O dia 28 de maio de 2012 vai ficar marcado na memória dos fãs brasileiros de automóveis. Foi esta a data da apresentação oficial de um dos primeiros supercarros brasileiros, o DoniRosset. Empurrado por um motor de Dodge Viper, o V10 de 8,4 litros, mas movido a etanol e biturbo, o carro terá 1.007 cv quando puder começar a se movimentar por aí. E nas mãos de seu primeiro dono, o senhor que atende pelo mesmo nome do carro.
Donino Rosset é um empresário apaixonado por carros. Seu filho, o também empresário William Denis Rosset, decidiu fazer uma homenagem ao pai criando um esportivo puro e dos mais nervosos. Seria uma joia sobre rodas, mas faltava encontrar um parceiro para isso. Quem topou o desafio foi o designer Fernando Morita, da Amoritz GT. Cerca de 35 mil horas de desenvolvimento depois, eis as fotos que comprovam que o desafio se cumpriu.
"Minha missão está cumprida. Eu queria dar um presente a meu pai, mas muitos amigos que viram o projeto me pediram para construir um para eles, também. Agora, precisamos do apoio de investidores para transformar o carro do meu pai em mais 49", disse William. Isso explica por que o DoniRosset ainda não roda, apesar de já ter toda a mecânica instalada. "Nós queríamos, primeiro, apresentar o carro. Agora, faremos moldes de todas as peças para poder criar um outro carro e começar os testes de pista", disse Morita.
Com 4,7 metros de comprimento e 2 m de largura, o DoniRosset deve ser fabricado em uma cidade serrana do Brasil, turística e que remeta a cidades europeias, para transformar sua produção em atração turística. O plano é fabricar exatamente 50 unidades do carro, tanto para o mercado brasileiro quanto para o exterior. O tempo futuro de desenvolvimento vai depender da adesão de novos sócios e investidores. Uma lista de candidatos a compradores já está aberta e a empresa dá como certa a necessidade de selecionar os candidatos.
No início do projeto, William nos disse que já havia cinco unidades praticamente vendidas. Ainda que o carro vá custar mais de R$ 2 milhões, é melhor os interessados se apressarem. Sob pena de ter de pagar mais do que isso a algum colecionador, dentro de alguns anos, ou de ficar chupando o dedo, mesmo que com a conta no banco bem recheada e rendendo juros gordos. Mais vale um gosto que dinheiro no banco, e o gosto deste carro é de exclusividade. Sorte de quem puder ter um destes na garagem.
Fonte: Revista Car and Drive por Gustavo Henrique Ruffo / Fotos Divulgação/Leo Sposito
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